‘Descartados como lixo’: Camara do Rio aprova lei que obriga hospitais e cínicas a alertarem sobre consequências do aborto

Jefferson Lemos
Camara do Rio aprova lei que obriga hospitais e cínicas a alertarem sobre consequências do aborto (Arquivo/EBC)

Em clima tenso com galerias ocupadas por grupos favoráveis e contrários ao aborto que faziam muito barulho, a Câmara do Rio aprovou nesta terça-feira (20), em 2ª discussão, o Projeto de Lei 2486/2023, dos vereadores Dr. Rogerio Amorim (PL) e Rosa Fernandes (PSD), que obriga unidades hospitalares, instituições de saúde, clínicas de planejamento familiar e outros estabelecimentos a afixar placas ou cartazes informativos sobre o aborto.

Em meio à discursos acalorados entre conservadores e progressistas, Rogério Amorim utilizou o plenário para comemorar a o resultado da votação, que terminou com o placar de 29 x 9.

“Não existe uma sociedade justa se matamos os mais velhos e aqueles que estão ainda na barriga de sua mãe”, disse Rogério Amorim, citando o papa Leão XIV.

Entre outras barbaridades, os bebês descartados no lixo (Divulgação)

De acordo com a proposta, os cartazes devem conter as seguintes frases: “Aborto pode acarretar consequências como infertilidade, problemas psicológicos, infecções e até óbito”; “Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?” e “Você tem direito a doar o bebê de forma sigilosa. Há apoio e solidariedade disponíveis para você. Dê uma chance à vida!”.

O não cumprimento da norma acarretará ao estabelecimento ou ao gestor responsável pelo órgão as seguintes sanções: advertência no caso do primeiro descumprimento e multa de R$ 1 mil nos casos subsequentes.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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