A companhia aérea TAP protagonizou um episódio absurdo ao impedir o embarque de Tedy, um cão de serviço essencial para o bem-estar de uma criança autista.
A empresa tratou o animal como uma ameaça à segurança, comparável a um terrorista, ignorando completamente a função vital que ele desempenha no dia a dia da menina.
Alice, de 12 anos, depende do suporte emocional e prático do cão para evitar crises severas. No entanto, há mais de um mês e meio ela está separada de Tedy, o que tem afetado profundamente sua saúde mental.
Alice, que é autista não-verbal, encontra no cão o suporte para evitar crises de ansiedade e agressividade. Quando soube que o animal não poderia viajar, a menina teve uma crise grave. Para ela, a presença do cão não é luxo, mas necessidade médica.
Prejuízo já ultrapassa R$ 3 milhões
A decisão da TAP é incompreensível, sobretudo porque a família já havia comprado passagens e conseguido autorização judicial para que Tedy viajasse na cabine. Mesmo assim, a companhia ignorou a ordem e cancelou o voo, gerando uma repercussão negativa e um prejuízo estimado em mais de R$ 3,2 milhões.
Alegando que o transporte do cão violaria seu manual de operações, a empresa demonstrou inflexibilidade e insensibilidade diante de um caso que exigia apenas bom senso.
O caso gerou repercussão internacional e levantou debates sobre os direitos das pessoas com deficiência e a necessidade de maior sensibilidade por parte das companhias aéreas.
A Justiça brasileira já marcou uma audiência para resolver o impasse, mas, enquanto isso, Alice continua sofrendo sem o apoio essencial de Tedy.
Mas o certificado veterinário necessário para a viagem expirou, criando mais obstáculos para a reunião dos dois.
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Ameaça à segurança ou à burocracia?
Ao tratar um cão de serviço como se fosse uma ameaça à segurança, a TAP não apenas desrespeitou uma decisão judicial, mas também ignorou o impacto psicológico da separação na vida da criança.
O caso expõe a necessidade urgente de revisão dos protocolos das companhias aéreas para evitar que regras arbitrárias prevaleçam sobre o bom senso e a empatia.
Enquanto Alice segue sem seu fiel companheiro, a TAP mantém uma postura inflexível, ignorando a dor causada por sua decisão injustificável.
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