📉 O Rio de Janeiro registrou em maio de 2025 o menor índice de letalidade violenta para o mês em mais de três décadas. Dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que foram 308 vítimas, uma queda de 13,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando houve 357 mortes.
O número representa o patamar mais baixo da série histórica iniciada em 1991. O levantamento também mostra uma redução expressiva nas mortes por intervenção de agentes do Estado: 44 casos em maio deste ano, quase a metade dos 84 registrados em 2024 — o menor número desde 2015.
Já os homicídios dolosos totalizaram 255 vítimas, uma retração de 1,5% e o menor índice para o mês desde 2022.
📊 Recorde de fuzis apreendidos
A tendência de queda na criminalidade ocorre em paralelo a um aumento na produtividade das forças de segurança. De janeiro a maio, foram apreendidos 322 fuzis no estado — alta de 5% em relação ao mesmo período de 2024, o equivalente a dois por dia. Também foram recolhidas 2.687 armas de fogo (crescimento de 3%), realizadas 17.927 prisões em flagrante (119 por dia, em média) e recuperados 7.444 veículos roubados, 10% a mais que no ano anterior.
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🚓 Governador cobra que Lula faça sua parte
“Nossas forças de segurança trabalham para salvar vidas, que é o bem mais precioso. O grande número de fuzis retirados das ruas evidencia a gravidade da entrada dessas armas no estado. Precisamos de uma atuação mais firme do governo federal para conter esse fluxo”, afirmou o governador Cláudio Castro, sem citar diretamente o nome do presidente.
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🚨 Drogas e roubos também em queda
No combate ao tráfico, foram realizadas 10.459 apreensões nos cinco primeiros meses de 2025 — avanço de 5%. Só em maio, foram 2.217 registros, 1,9% a mais que no mesmo período de 2024.
Crimes como o roubo de veículos também apresentaram forte queda. Foram 1.688 ocorrências no mês, redução de 31,6% em relação ao ano anterior — o menor índice desde maio de 2020. Já os roubos de rua recuaram 0,3%, com 4.850 registros.
💬 “Os números traduzem o compromisso do estado no enfrentamento à criminalidade, com trabalho baseado em dados, inteligência e integração entre as polícias”, afirmou Marcela Ortiz, diretora-presidente do ISP.
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