Em clima de festa e emoção, a Câmara Juvenil concluiu sua terceira legislatura com um saldo histórico: 15 leis aprovadas e a consagração de um espaço cada vez mais relevante para a participação política da juventude carioca.
No Palácio Pedro Ernesto, 51 estudantes — do 4º ao 9º ano da rede municipal — foram surpreendidos ao receber notebooks como reconhecimento pelo trabalho realizado. Os equipamentos foram fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Fundação Getúlio Vargas.
Entre os destaques, está a sanção da lei que institui o Dia do Vereador Juvenil, celebrado na primeira sexta-feira de novembro, proposta pelo jovem parlamentar Gustavo Guimarães, 14 anos. A medida já integra o Calendário Oficial da Cidade, marcando a influência direta dos adolescentes no Parlamento “adulto”.
“É revigorante ver nossos jovens debatendo, representando suas comunidades e aprendendo sobre democracia”, afirmou o presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), idealizador do projeto em 2023.
Propostas de impacto social
Das 15 iniciativas aprovadas, chamam atenção:
– Política Municipal de Proteção Digital da Infância e Adolescência, voltada ao combate ao cyberbullying.
– Programa Municipal de Combate à Evasão Escolar, reforçando o compromisso com a permanência dos alunos na rede.
– Projetos voltados ao meio ambiente, inclusão social e saúde mental, refletindo as preocupações centrais da juventude.
Reconhecimento institucional
A mesa de honra contou com nomes como a vereadora Monica Benício (PSOL), o procurador de Justiça Alberto Flores Camargo, o conselheiro do TCM-RJ Bruno Maia, entre outros representantes da sociedade civil e do poder público.
Formação política desde cedo
A Câmara Juvenil promove eleições proporcionais entre estudantes de 10 a 17 anos, garantindo representatividade dos diferentes territórios da cidade. Os jovens parlamentares se reúnem mensalmente no Palácio Pedro Ernesto e participam de aulas online sobre o processo legislativo e o funcionamento do poder público.
