A disputa pela Prefeitura do Rio ganhou novos contornos com a entrada de André Ceciliano no radar eleitoral. Figura central do PT fluminense e exímio articulador político, o ex-presidente da Assembleia Legislativa aparece pela primeira vez em pesquisa do instituto Prefab Future e já mexe nas engrenagens da corrida.
Com 5,5% das intenções de voto, Ceciliano surge em terceiro lugar, situação que pode colocar em risco a estratégia de Eduardo Paes de liquidar a eleição no primeiro turno.
O levantamento mostra Paes na dianteira com 37,5%. Mas o cenário se complica ainda mais diante de um eleitorado fragmentado: 28% seguem indecisos e 18,6% declaram intenção de votar em branco ou nulo.
Na segunda posição, o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel mantém relevância fora do circuito político tradicional, com 7,4%. Outros nomes aparecem em patamares discretos: a coronel da PM Priscilla (1,6%), o bombeiro Rafa Luz, do Partido Missão, e William Siri, do PSOL (ambos com 0,7%).
Um fator adicional mantém o tabuleiro aberto: até agora, não surgiu um candidato competitivo da ala bolsonarista. Analistas avaliam que esse nome só deve ser lançado após março.
