Governada pelo PT desde 2007, Bahia tem quase 60% da população sem saneamento

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Doenças como diarreia, leptospirose e parasitoses estão se espalhando em várias regiões do estado, especialmente nas comunidades mais vulneráveis (Divulgação/UFBA)

Governado pelo PT desde 2007, o Estado da Bahia enfrenta uma grave crise de saneamento básico que vem impactando diretamente a saúde de sua população.

Ao todo, 58,8% da população ainda não tem acesso à coleta de esgoto, o que representa mais de 8,3 milhões de baianos, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil. Mais de 20% não tem sequer abastecimento de água.

Doenças como diarreia, leptospirose e parasitoses estão se espalhando em várias regiões do estado, especialmente nas comunidades mais vulneráveis, onde o acesso a água tratada e sistemas de esgoto é praticamente inexistente.

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Segundo últimos dados divulgados pelo SUS baiano, mais de 11,2 mil internações ocorreram por doenças do tipo, como hepatite infecciosa, cólera, gastroenterite, diarreia, criptosporidíase, Febre tifoide e paratifoide, entre outras. Ao todo, 182 delas vieram a óbito.

As despesas com internações decorrentes desses problemas de saúde ultrapassaram a R$ 5 milhões naquele ano.

A situação expõe uma falha estrutural na gestão pública, evidenciando a responsabilidade do governo estadual na resolução desse problema.

Apesar de ser um direito fundamental garantido pela Constituição, o saneamento básico continua sendo negligenciado, colocando milhões de baianos em risco.

Estudos apontam que a ausência de investimentos adequados em infraestrutura de saneamento tem consequências devastadoras para a saúde pública e para o desenvolvimento social e econômico da Bahia.

Baianos convivem com valões

Em diversas cidades baianas, os moradores convivem com valas a céu aberto, despejo irregular de resíduos e falta de água potável.

Crianças e idosos, os mais vulneráveis, são as principais vítimas dos surtos de doenças relacionadas à falta de higiene e água de qualidade.

Além disso, a contaminação de rios e mananciais agrava ainda mais o problema, comprometendo o meio ambiente e a segurança alimentar.

A população, indignada, clama por ações efetivas do poder público. Mas até agora, medidas concretas para solucionar a crise são escassas ou inexistentes.

Enquanto isso, o sofrimento causado pela falta de saneamento continua crescendo.

População carente é a que mais sofre

Cabe ao governo estadual, que se elegeu com um discurso focado na ajuda à população mais vulnerabilizada, assumir suas responsabilidades e priorizar investimentos em infraestrutura básica, garantindo dignidade e saúde para todos os baianos.

O desafio é grande, mas ignorá-lo é insustentável.

Ações preventivas, como campanhas de conscientização e construção de sistemas de saneamento, devem ser impulsionadas imediatamente.

O acesso ao saneamento não é apenas uma questão de saúde, mas também de justiça social.

Este é um chamado urgente para que as autoridades deixem de lado a apatia e transformem palavras em ações.

Afinal, cada dia de negligência custa vidas e perpetua o ciclo da pobreza e da exclusão.

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