O Brasil enfrenta uma alarmante realidade: a impunidade no governo Lula está transformado o país em um Estado dominado pelo crime, onde empresas estão sendo substituídas por facções.
Por todo o país, facções criminosas – como o Comando Vermelho (CV) – uma das maiores do Brasil – se aproveitam da política do desencarceramento e de uma legislação ultrapassada para expulsar provedores de internet de comunidades a fim de assumir o controle clandestino do serviço.
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Apenas no Rio, mais de 120 investigações foram abertas pela Polícia Civil desde o ano passado. Os grupos criminosos instalam redes ilegais, impedem empresas autorizadas de atuar e cobram pedágio das operadoras de internet.
Essa prática, que já se espalhou por estados como Rio de Janeiro, Pará e Ceará, reflete o avanço do crime organizado e a impunidade que o alimenta.
Empresas legais têm sido alvo de ameaças, extorsões e ataques violentos, incluindo incêndios de veículos e lojas, forçando muitas delas a abandonar suas operações.
Internet, gás e transporte viraram as novas bocas de fumo
O Comando Vermelho é uma das facções que têm expandido sua atuação para além do tráfico de drogas, explorando serviços essenciais como fornecimento de gás, transporte alternativo e até segurança privada.
Em muitas comunidades, moradores são obrigados a pagar taxas para garantir acesso a esses serviços ou evitar represálias. Essa dinâmica transforma bairros inteiros em territórios dominados por grupos criminosos, onde o Estado parece ausente.
Crime organizado movimenta bilhões de reais
Dados recentes revelam a dimensão do problema: o crime organizado no Brasil faturou cerca de R$ 146 bilhões em 2022, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Somente com a exploração de combustíveis e lubrificantes, foram arrecadados R$ 61,4 bilhões, enquanto o mercado clandestino de bebidas gerou R$ 56,9 bilhões.
Além disso, investigações apontam que o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentaram R$ 6 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo mais de 20 empresas de fachada e um banco digital ilegal.
População cada vez mais em risco
O impacto dessa situação vai além da economia local. O domínio de redes clandestinas de internet, por exemplo, representa um risco à segurança digital, permitindo espionagem, golpes e distribuição de vírus.
Além disso, a exploração de serviços básicos por facções reforça a exclusão social do governo Lula e perpetua um ciclo de violência e desigualdade.
Especialistas alertam que medidas paliativas, como ações pontuais de repressão, não são suficientes para combater o problema.
Falta rigor para enfrentar a situação
A impunidade, que permite o crescimento dessas práticas, precisa ser enfrentada com rigor para evitar que o Brasil se torne um estado dominado pelo crime organizado.
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Enquanto isso, comunidades continuam reféns de um sistema paralelo que substitui o Estado e impõe suas próprias regras.
A luta contra o avanço do crime organizado exige não apenas ações imediatas, mas também um compromisso de longo prazo para reconstruir a presença estatal e garantir dignidade e segurança para todos os brasileiros.