Salve-se quem puder! Fuga de milionários expõe risco de colapso fiscal no Brasil, aponta relatório internacional

Jefferson Lemos
Segundo a consultoria Henley & Partners, 1.200 milionários devem deixar o país em 2025 — êxodo que expõe o risco de colapso fiscal e amplia o abismo entre a elite em fuga e a maioria que permanece, enfrentando inflação, tributos crescentes e incerteza econômica sob o governo Lula (Reprodução)

🛳️ Enquanto a elite econômica brasileira arruma as malas e deixa o país em busca de estabilidade e segurança, os mais pobres — que não têm como partir — ficam para enfrentar o peso crescente da crise. De um lado, milionários abandonam o Brasil diante do risco fiscal iminente. Do outro, a maioria da população segue encarando o aumento da carga tributária, preços nas alturas e um futuro cada vez mais incerto.
Segundo o Relatório de Migração de Riqueza Privada 2025, da consultoria Henley & Partners, 1.200 milionários devem deixar o Brasil até o fim do ano, um crescimento de 50% em relação a 2024. A debandada coloca o país como o 6º com maior êxodo de ricos no mundo, ao lado de nações em crise como Nigéria e Rússia.

💼 A elite abandona o navio

Historicamente, milionários são os primeiros a pular fora quando os sinais de instabilidade econômica, insegurança jurídica e incerteza política se tornam evidentes. A saída em massa de brasileiros endinheirados para destinos como Estados Unidos, Portugal e Caribe é um alerta vermelho para o que está por vir.

📉 O risco do apagão fiscal

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, vem alertando que o Brasil pode enfrentar um “apagão fiscal” caso o governo não consiga controlar o avanço das despesas públicas. O mercado financeiro também acendeu sua luz amarela — alta do dólar, elevação dos juros e fuga de capitais são reflexos de um cenário onde a confiança está em queda livre.

📊 Mercado reprova condução econômica do governo

Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que 90% dos agentes do mercado financeiro desaprovam a política econômica do governo Lula. Entre os motivos, estão os reajustes de impostos, a falta de confiança no novo arcabouço fiscal e os preços proibitivos de alimentos e combustíveis. A promessa da “picanha no prato”, símbolo da campanha eleitoral, virou ironia para quem vê o custo de vida subir mês após mês.

🥩 Quem fica, paga a conta

Para os milhões de brasileiros que não têm como deixar o país, restam os sacrifícios. O custo da cesta básica aumenta, o preço da gasolina corrói salários, e a carga tributária pressiona ainda mais famílias que já viviam no limite. A desigualdade, que deveria estar sendo combatida, se aprofunda — e o sonho de uma vida digna vai ficando cada vez mais distante.

📌 O que está em jogo

A saída dos ricos representa não apenas uma perda simbólica, mas também econômica: até US$ 8,4 bilhões deixam de circular no país. Com menos investimentos e menos consumo de alto padrão, o Brasil vê evaporar parte de sua capacidade produtiva e de geração de riqueza.
Se quiser, posso transformar esse texto em um roteiro para vídeo, um carrossel para redes sociais ou até numa matéria para newsletter. Quer que eu siga por alguma dessas linhas?

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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