Em Niterói, a Escola Municipal Júlia Cortines, localizada em Icaraí, tornou-se palco de uma crise sanitária que escancara o descaso do poder público com a segurança e a saúde de centenas de alunos. Uma infestação de ratos, que circulam livremente pelas salas de aula e pelo pátio da unidade, tem gerado indignação entre pais, professores e funcionários.

Ambiente insalubre e medo constante
Relatos apontam que os roedores têm sido vistos com frequência em meio às atividades escolares, rasgando sofás, invadindo espaços comuns e comprometendo o ambiente de aprendizado. A situação foi classificada como insalubre por profissionais da educação e responsáveis, que denunciam o risco à saúde das crianças e exigem medidas urgentes.
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Promessas não cumpridas e aulas mantidas
Após as primeiras denúncias, a direção da escola comunicou que uma desratização seria realizada no dia 6 de agosto, com apoio da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin). No entanto, pais e professores contestam a versão oficial e afirmam que a dedetização não foi feita. Mesmo diante da crise, as aulas foram mantidas, sob a justificativa de que os produtos seriam aplicados apenas em locais estratégicos.
Prefeitura sob pressão
Em nota, a Prefeitura de Niterói informou que uma nova vistoria será realizada nesta quinta-feira (7) e que, se necessário, novas ações serão adotadas para garantir a tranquilidade das famílias. A falta de transparência sobre as medidas tomadas e a manutenção das atividades escolares em meio à infestação foram duramente criticadas pela comunidade escolar.
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Alunos dividem espaço com Roedores
Enquanto autoridades prometem soluções, os alunos seguem dividindo o espaço escolar com ratos — um retrato alarmante da negligência com a educação pública. A revolta cresce, e a cobrança por responsabilidade e ação efetiva se intensifica.