Que o Brasil figura entre os países com maior índice de violência urbana do mundo, não chega a ser novidade. Mas um novo levantamento da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal revelou que oito cidades brasileiras estão entre as 50 mais violentas do planeta.
Feira de Santana lidera o ranking nacional, com uma taxa de 55,63 homicídios por 100 mil habitantes, seguida pela região metropolitana de Recife, Fortaleza, Salvador, Maceió, Porto Velho, Manaus e Caruaru.
Os principais crimes que aterrorizam as populações dessas cidades incluem homicídios, tráfico de drogas, assaltos e crimes contra o patrimônio.
Em Feira de Santana, por exemplo, a violência está fortemente ligada ao tráfico de drogas e disputas entre facções criminosas.
Em Recife e Fortaleza, a insegurança urbana se manifesta em altos índices de roubos e homicídios, enquanto Salvador e Maceió enfrentam desafios semelhantes, com a atuação de grupos organizados. Porto Velho, Manaus e Caruaru também registram números alarmantes de crimes violentos.
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A escalada da criminalidade no país tem assolado a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez na história, a violência se tornou a principal preocupação dos brasileiros, segundo pesquisas recentes.
Em contrapartida, a oposição aponta que a insegurança pública tem sido agravada por políticas de desencarceramento promovidas pelo governo federal, que ainda trata criminosos como vítimas da sociedade em detrimento das verdadeiras vítimas da violência.
Diante desse cenário, há quem defenda com urgência a necessidade de uma revisão nas políticas de segurança pública, com maior investimento na revisão de leis ultrapassadas e outras medidas para impedir que a criminalidade continue se espalhando pelo país.
Afinal, se o Brasil deseja sair desse ranking nada glorioso, será preciso bem mais do que discursos e promessas.
