Reincidência evidencia fracasso do sistema penal e impunidade no país

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Preso por furto a residência tinha 24 passages pela polícia, havia deixado a prisão quatro dias antes, e já tinha sido preso por cometer outro crime usando tornozeleira (Reprodução)

Um homem com uma longa lista de crimes em sua ficha criminal foi novamente detido em flagrante na quarta-feira (02/04), depois de ter sido liberado da prisão quatro dias antes. Ele foi acusado de furtar um apartamento no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador.

Segundo a polícia, Dimas Rodrigues da Silva possuía 24 anotações criminais, sendo em sua maioria por crimes patrimoniais, como furtos a residências, roubos, receptação, além de porte ilegal de arma de fogo e até uma anotação por estupro de vulnerável. Há ainda nove condenações em sua ficha.

A reincidência do acusado levanta questões sobre a eficácia do sistema penal e impunidade no país, refém de uma legislação ultrapassada,  de uma política de desencarceramento e de uma cultura de incentivo à bandidolatria, difundida pela ala progressista da política e reverberada por boa parte da grande mídia.

Preso usando tornozeleira

Em 2022, Dimas chegou a ser preso usando tornozeleira, ao invadir uma residência também na Ilha do Governador. Segundo a polícia, na ocasião ele foi encontrado num dos cômodos com vários objetos furtados.

Neste último crime, agentes da 37ª DP, sob a coordenação do delegado Felipe Santoro, chegaram ao local após denúncia. No prédio, o síndico relatou que o acusado acessou o apartamento do zelador escalando o edifício, superando mais de três metros de altura. Durante a tentativa de fuga, Dimas caiu e se feriu, sendo detido em seguida.

Apesar de não ter levado nenhum objeto nesta última tentativa, as circunstâncias e o reconhecimento do criminoso resultaram na prisão em flagrante. Ele agora responderá por tentativa de furto qualificado, reacendendo debates sobre o ciclo de reincidência e as falhas na punição efetiva.

 

 

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