Conselheiro da Agetransp retira homens de vagões femininos e cobra melhorias nas estações da SuperVia

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Nos vídeos publicados por Batista nas redes sociais, o conselheiro da Agetransp — que também é policial rodoviário federal de carreira — aparece fiscalizando os vagões femininos, orientando os passageiros, explicando a regra e convidando os homens que ignoram as sinalizações a se retirarem (Reprodução)

Para os homens que não respeitam a exclusividade dos vagões femininos nos trens no Rio de Janeiro, é melhor pensar duas vezes para não acabar esbarrando com Charlles Batista. É que o conselheiro da Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) tem feito vistorias recorrentes com sua equipe nos diferentes ramais da SuperVia, retirando os folgados que ocupam os vagões voltados para as mulheres nos horários de pico — das 6h às 9h e das 17h às 20h.

Vale lembrar que a exclusividade é garantida por lei no estado — e vale tanto para trens quanto para metrôs — regulamentada por decreto que prevê multa que pode ir de R$275 a mais de R$1700 em caso de reincidência.

Nos vídeos publicados por Batista nas redes sociais, o conselheiro da Agetransp — que também é policial rodoviário federal de carreira — aparece fiscalizando os vagões femininos, orientando os passageiros, explicando a regra e convidando os homens que ignoram as sinalizações a se retirarem. Alguns chegam a bater-boca e resistem a sair. “Infelizmente tudo se estraga, não respeitam os vagões femininos, não importa a cara que a gente faça, as indiretas, nada. Não respeitam”, desabafa uma passageira.

Em uma das ações, Batista precisa acionar a segurança para retirar um passageiro. “Estamos defendendo as mulheres, que muitas vezes já foram ofendidas e assediadas. Vamos pensar que poderia ser nossa esposa, nossa filha, nossa mãe…”, reforça Batista.

“Estamos defendendo as mulheres”, afirma Charlles Batista

Cobranças à SuperVia

Além das fiscalizações nos vagões, o conselheiro também mostra que está de olho nas estações e nos acessos. Em uma das vistorias, Charlles Batista encontra o velho cenário já conhecido por quem depende dos trens para circular pela cidade: a escada rolante desativada. Após ser questionado se era possível ligá-la, um agente da SuperVia fez a escada funcionar na hora — como num passe de mágica.

“Todo dia a gente paga caro e passa raiva. São banheiros sem condições de uso, escadas rolantes quebradas, falta de iluminação nas estações, fora o acesso para cadeirantes, que quase não existe. Exigimos um atendimento digno para nossa população. Cadê o respeito com o passageiro? Estarei sempre nas ruas cobrando e fiscalizando”, afirma.

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