O setor de turismo no estado do Rio de Janeiro vive um momento de franca expansão. Segundo levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com base na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, o volume de serviços turísticos cresceu 2,3% em maio na comparação com abril, e 22,2% em relação ao mesmo mês de 2024. Com isso, o acumulado de 2025 já registra alta de 15,4%, consolidando uma tendência positiva que se estende por três meses consecutivos.
Trimestre de alta contínua
– Março: +3,8% sobre fevereiro e +16,8% na comparação anual
– Abril: +1,9% sobre março e +20,6% interanual
– Maio: +2,3% sobre abril e +22,2% interanual
Esses dados refletem não apenas o aquecimento do setor, mas também o impacto direto de políticas públicas e eventos estratégicos.
Cláudio Castro exalta turismo do Rio em Dubai: “Estamos de volta ao centro do mundo”
Turismo internacional em alta
O estado recebeu 1,154 milhão de visitantes estrangeiros no primeiro semestre, um salto de 51,8% em relação a 2024. A Argentina lidera como principal mercado emissor, seguida por Chile e Estados Unidos. A expectativa do governo é ultrapassar 2 milhões de turistas internacionais até dezembro, estabelecendo um novo recorde histórico.
Impacto econômico
Apenas no mês de julho, o turismo deve injetar R$ 2,5 bilhões na economia fluminense, com mais de 1,1 milhão de visitantes esperados. O setor hoteleiro, gastronômico e de serviços já sente os reflexos positivos, com geração de empregos diretos e indiretos.
Interior do Rio registra explosão no turismo com chegada do inverno e impulso do Governo RJ
Projeção otimista
Com o Rio de Janeiro consolidado como principal porta de entrada do turismo internacional no Brasil, o segundo semestre promete manter o ritmo de crescimento. A realização da Cúpula dos BRICS e o calendário de eventos culturais reforçam o posicionamento do estado como destino global.
O turismo fluminense não apenas cresce — ele se transforma em motor de desenvolvimento econômico e social. Se mantido o ritmo, 2025 será lembrado como o ano em que o Rio de Janeiro se reinventou como potência turística.
