Maioria dos brasileiros aprova “linha dura” da PM: apenas 25,7 são contrários

Jefferson Lemos
O resultado da pesquisa não chega a ser novidade, diante da escalada da violência em todo o país

A maioria dos brasileiros aprova a “linha dura” da PM. Apenas 25,7% é contrária, mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça (14). O resultado não chega a ser novidade, diante da escalada da violência em todo o país, em meio à política de desencarceramento do governo Lula, à legislação ultrapassada e à bandidolatria promovida por grande parte da mídia.

A pesquisa, realizada entre os dias 7 e 10 de janeiro, ouviu 2.018 pessoas em 164 municípios de todo o país e questionou os entrevistados sobre sua opinião em relação à política de segurança pública de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.

Entre os homens, apenas 24,7% desaprovam a política de “linha dura”, enquanto entre as mulheres esse índice é de 26,5%. Na faixa etária de 35 a 44 anos, formada em sua maioria pela classe trabalhadora, só 23,2% desaprovam a “linha dura” da PM. Até entre os jovens entre 16 e 24 anos apenas 27,9% desaprovam a “linha dura”.

No Sudeste e no Nordeste, onde o crime organizado exerce controle sobre boa parte do território e as facções têm se mostrado mais violentas, apenas 22,4% e 28,7%, respectivamente, não apoiam a “linha dura”. Ao todo 53,1% dos entrevistados se posicionaram abertamente a favor da “linha dura” da PM.

Os números da pesquisa ratificam o apoio à política de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas, que fez a maior contratação de agentes de segurança do estado em 14 anos, com 7,8 mil novos policiais, dos quais 4 mil foram destinados à PM.

O esforço do governador busca resgatar o efetivo da Polícia Militar paulista, que diminuiu quase 9% em uma década, passando de 87.869 policiais em 2013 para 80.037 em 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A pesquisa mostra que os índices de aprovação da “linha dura” não se deixaram impactar pelo cenário de aumento de mortes por intervenção policial no Estado. Entre janeiro e novembro de 2024, foram registradas 702 mortes, um aumento de 98% em relação ao mesmo período de 2022, último ano da gestão anterior.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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