Mortes em hospital: Prefeitura de São Gonçalo paga R$ 646 mil para empresa que cuida de gerador que não funcionou, diz deputado

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A polícia está investigando se pacientes internados no CTI de um hospital em São Gonçalo morreram por causa de um apagão na unidade. O deputado federal Dimas Gadelha (PT), que já foi secretário e presidente do Conselho Municipal de Saúde, criticou a inauguração de um serviço “sem as condições técnicas necessárias” e a falha no equipamento.

“Uma área inteira que tinha acabado de ser inaugurada teve um problema elétrico e ficou sem energia. E pior, sem gerador funcionando adequadamente. É muito grave essa denúncia de familiares, de que pacientes internados no CTI do Hospital Luiz Palmier perderam a vida. (…) O pior é que a prefeitura contratou uma empresa por mais de R$ 646 mil para operar os geradores dos hospitais da cidade”, declarou.

O Hospital Luiz Alberto Palmier ficou sem luz na noite de quarta-feira (13/12) devido a um curto-circuito. Segundo funcionários, o gerador não funcionou. Três mortes ocorreram no plantão segundo eles. As causas de duas delas são apuradas pela polícia.

De acordo com funcionários, o apagão ocorreu por volta das 19h, no mesmo dia em que o prefeito Capitão Nelson visitou o novo CTI da unidade. Segundo a prefeitura, um princípio de incêndio na rede elétrica causou a pane.

A família de uma mulher de 29 anos, que estava internada no CTI  e morreu durante a falta de luz, contou à TV Globo que o horário da morte informado não confere com o que funcionários disseram. Ela desconfia que a morte tenha relação com o apagão.

A direção do hospital afirmou que não houve óbitos na unidade em decorrência da falta de luz e que a queda de luz foi às 23h. enquanto as mortes ocorreram entre 19h30 e 20h.

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