O Brasil assistiu, estarrecido, a mais um capítulo brutal da escalada da violência que assola o país. Em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, um bebê de apenas 8 meses, foi morto com um tiro na cabeça após o carro de sua família ser alvejado por criminosos encapuzados. O pai da criança, de 30 anos, também foi baleado nos ombros e no braço direito. A mãe, que dirigia o veículo, escapou ilesa fisicamente, mas carrega agora uma dor irreparável.
Segundo a Polícia Civil, o ataque ocorreu na noite de domingo (15) logo após a família deixar o Shopping Guararapes. Os criminosos interceptaram o carro na Rua Waldemir da Cunha Antunes, no bairro de Jardim Piedade, afirmando que tinham uma ordem para executar todos os ocupantes. O pai da criança, que tem passagens por homicídio e tráfico de drogas, seria o alvo principal.
O caso, que segue sem prisões até o momento, reacende o debate sobre a impunidade e a reincidência como motores da violência. A sensação de insegurança cresce à medida que crimes bárbaros se acumulam. Em menos de 24 horas, duas mulheres foram assassinadas em Caruaru, ambas vítimas de golpes de arma branca.
Enquanto isso, a política de segurança pública do governo federal tem sido alvo de críticas por priorizar medidas de desencarceramento. Opositores apontam que a falta de critérios rigorosos e o retorno recorrente de criminosos às ruas colocam a população em risco.
Violência assusta e se mantém como maior temor dos brasileiros sob o governo Lula
A morte do bebê não é apenas uma tragédia familiar — é um grito de alerta. Um país onde bebês são executados em plena via pública não pode mais se dar ao luxo de adiar reformas profundas.
A sociedade clama por justiça, por leis atualizadas, por um sistema que proteja as vítimas e não premie a reincidência. Até lá, o medo continuará sendo o companheiro silencioso de milhões de brasileiros.
E a infância seguirá sendo interrompida antes mesmo de começar.