Em uma iniciativa que une inovação e eficiência, a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem colhido resultados expressivos com o uso de reconhecimento facial via celular. Em apenas um mês de operação, o sistema já foi responsável pela prisão de 50 foragidos da Justiça — incluindo acusados de tráfico, homicídio e estupro — e pela localização de 30 pessoas desaparecidas, muitas delas crianças e adolescentes.
O sistema funciona por meio de um aplicativo instalado nos celulares dos agentes. Durante abordagens, os policiais capturam uma imagem do indivíduo e, em segundos, o software cruza os dados com os bancos do Tribunal de Justiça do RJ, Polícia Civil e Detran-RJ, identificando possíveis mandados de prisão ou registros de desaparecimento. Segundo o major Thiago Ferreira, diretor de tecnologia da PM, a ferramenta também evita que suspeitos forneçam informações falsas, tornando as abordagens mais seguras e precisas.
Segurança inteligente e portátil
A tecnologia, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Polícia Militar, foi inicialmente testada em câmeras urbanas durante o réveillon de Copacabana e agora está disponível em todo o estado por meio do aplicativo Portal PMERJ. A expansão do sistema para dispositivos móveis representa um salto na capacidade de resposta da corporação, permitindo que qualquer policial tenha acesso à ferramenta em tempo real, em qualquer lugar.
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Investimento estratégico do governo
O sucesso da operação é reflexo direto dos investimentos do governador Cláudio Castro na área de segurança pública. Desde o início de sua gestão, Castro tem priorizado a modernização das forças policiais, com a aquisição de viaturas semiblindadas, câmeras corporais e sistemas de inteligência artificial. Só em tecnologia de reconhecimento facial, o governo já destinou mais de R$ 18 milhões em equipamentos e softwares.
Além disso, Castro tem articulado parcerias com concessionárias de transporte, como Supervia, Metrô e Barcas, para integrar mais de 1.000 câmeras ao sistema de identificação facial, ampliando a cobertura e a capacidade de monitoramento em áreas estratégicas.
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Resultados que falam por si
Desde sua implantação, o sistema de reconhecimento facial — tanto em câmeras urbanas quanto em celulares — já contribuiu para mais de 580 prisões em todo o estado. A tecnologia também está sendo empregada em um projeto piloto para localizar desaparecidos, com prioridade para crianças e adolescentes, em parceria com a Secretaria de
Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
Com a segurança pública cada vez mais integrada à tecnologia, o Rio de Janeiro dá um passo firme rumo a um modelo de policiamento mais ágil, inteligente e humanizado. E, nas palavras do governador Cláudio Castro, “segurança pública não é só policiamento — é presença do Estado com ações concretas”.