O time de sem votos anda inquieto. A chegada do deputado federal Luciano Vieira ao comando do PSDB fluminense mexeu com mais do que apenas a direção da sigla: mexeu com estruturas que acostumaram o PSDB como um partido sem muito protagonismo no Rio. Agora isso vai mudar.
Luciano é jovem, tem voto – foram mais de 84 mil – e, em pouco tempo de mandato, já se mostrou articulador de primeira linha. Transita bem no Legislativo e no Judiciário em Brasília — onde, aliás, organiza os famosos encontros de quarta-feira à noite, com quórum qualificado e conversas francas.
É claro que a presidência do PSDB é boa para Luciano. Mas é muito melhor para o PSDB ter Luciano como presidente.
A direção nacional sabe disso. A filiação de Vieira foi oficializada no último sábado (27), durante evento que celebrou os 30 anos de militância de Marconi Perillo, na Assembleia Legislativa de Goiás. A aposta é clara: dar ao partido no Rio uma cara nova, com gente que constrói alianças e entrega resultado.
A nova fase do PSDB-RJ começa com menos pose e mais voto. Para alguns, isso é desconfortável. Para o partido, é imprescindível.