Fraude no INSS: apenas 3% defendem Lula

Jefferson Lemos
Pesquisa Quaest divulgada nesta semana mostra que repercussão do escândalo na Previdência superou a polêmica do PIX, manchando ainda mais a imagem do governo federal (Ricardo Stuckert/Agência PT)

Pesquisa Quaest divulgada nesta semana revelou que a repercussão do escândalo envolvendo fraudes nos descontos do INSS superou significativamente a polêmica sobre a suposta taxação do PIX.

O levantamento, que analisou 3,6 milhões de mensagens em grupos públicos de WhatsApp, Telegram e Discord entre 21 de abril e 7 de maio, apontou que o volume de menções ao caso do INSS foi 2,6 vezes maior do que o gerado pela crise do PIX.

A defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu em apenas 3% do conteúdo coletado. Além disso, o estudo identificou que 50% das mensagens sobre o escândalo do INSS tinham tom crítico, enquanto 47% estavam acompanhadas de notícias sobre o tema.

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Vídeo de Nikolas foi implacável

A pesquisa também destacou três momentos em que o volume de menções ao caso do INSS aumentou significativamente: o primeiro ocorreu em 23 de abril, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Sem Desconto para investigar o esquema de fraudes.

O segundo, em 29 de abril, após a divulgação do relatório da PF detalhando a extensão do problema.

E o terceiro, em 6 de maio, impulsionado pela publicação de um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que viralizou rapidamente.

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Escândalo viralizou nas redes sociais

O impacto do escândalo do INSS nas redes sociais foi tão expressivo que superou outros temas de relevância nacional, como a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro e a discussão sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, revelou também o levantamento.

Mais do que números, o monitoramento digital realizado pela Quaest mostrou o sentimento da população diante de mais um caso de corrupção do governo Lula, que contribui ainda mais para a queda de popularidade do presidente.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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