Um dos políticos mais atuantes dentro e fora do Congresso, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) já assinou sozinho ou com outros parlamentares 83 projetos de lei na Câmara, 72 deles ainda em tramitação. Líder evangélico na Assembleia de Deus, o deputado é um dos principais defensores dos valores cistãos no parlamento, assim como da pátria, família e liberdade. Também é um dos principais opositores do presidente Lula.
Ao lado do pastor Silas Malafaia, foi responsável por organizar neste ano os atos pela democracia em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro.
Em seu terceiro mandato como deputado federal, Sóstenes Cavalcante foi presidente da Frente Parlamentar Evangélica em 2022, conhecida como a Bancada da Bíblia. Atualmente ele ocupa o cargo de 2° vice-presidente.
Como bom bolsonarista, durante os governos de Dilma Rousseff (PT), votou a favor do impeachment da presidente, e durante o governo de Michel Temer (MDB) foi a favor da PEC do teto dos gastos públicos.
Recentemente, encabeçou o projeto assinado por 30 parlamentares que pune quem interrompe uma gestação com mais de 22 semanas. Na prática, sua iniciativa impede que crianças com 9 meses de gestação, já completamente formadas e prontas para nascer, possam ser assassinadas na barriga da mãe, momentos antes do parto, como permite a atual legislação.
Defensor da causa infantil, o deputado acionou o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente devido às cenas pornográficas durante o espetáculo em Copacabana no início deste ano, que foi transmitido pela TV e assistido ao vivo por crianças em todo o país. É do deputado a moção de repúdio à cantora e aos demais artistas convidados para o show no Brasil.
“A moção é necessária diante da preocupação crescente com os efeitos nocivos provocados por eventos que promovem a erotização explícita e a pornografia”, explicou na ocasião, taxando a performance artística de atos imorais. “O show em Copacabana foi uma “afronta às leis brasileiras”.
Sóstenes também apoiou no parlamento a PEC 5/23, que amplia a imunidade tributária concedida a entidades religiosas.
“Atualmente, nós pagamos esses impostos como instituições normais, como se não tivesse imunidade tributária e a partir da aprovação todas as religiões poderão ter o benefício amparado pelo texto constitucional”, explicou.
Entre suas bandeiras, Sóstenes Cavalcante pretende desenvolver projetos de lei que priorizem a educação como principal fonte de empregabilidade e que permitam associação com igrejas e associações evangélicas para o desenvolvimento de práticas esportivas entre crianças e adolescentes.
A profissionalização das casas de recuperação de viciados em drogas, por meio de convênios com empresas públicas e privadas, e a destinação de recursos orçamentários para eles também.