Deputados reagem à proibição de fiscalizações em Campos dos Goytacazes

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Parlamentares questionaram o que o prefeito da cidade tem a esconder (Divulgação)

A Tropa de Choque da Alerj, formada pelos deputados Alan Lopes (PL), Filippe Poubel (PL) e Rodrigo Amorim (União), não recebeu calada a liminar da justiça de Campos dos Goytacazes que proíbe o grupo de realizar fiscalizações em repartições públicas do município. Os deputados Poubel e Amorim usaram o expediente final da sessão desta quarta-feira (18) para reagir à decisão e questionar o que o prefeito da cidade, Wladimir Garotinho (PP), tem a esconder.

“Quem não deve, não tem motivo para ter medo. E o prefeito Wladimir mimadinho, esse moleque, tem medo das nossas fiscalizações”, pontuou Poubel. O parlamentar relembrou a fiscalização que os deputados realizaram em um hospital da cidade, onde constataram que um médico nomeado da instituição, na verdade, morava e trabalhava na Bahia. “As suas mãos, prefeito Wladimir mimadinho, estão sujas de sangue, sangue da população campista que não tem direito de lutar pelas suas vidas por falta de atendimento na saúde”, bradou na tribuna.

Fazendo coro ao colega, o deputado Amorim declarou que a decisão da justiça mostra que os parlamentares estão no caminho certo, mas destacou que a postura combativa tem um preço alto. “Mensalmente, eu, o deputado Poubel e o deputado Alan Lopes somos intimados a comparecer em audiências, somos acusados de truculência, de abuso de autoridade, mas nesse caso, houve deliberação em uma Comissão, não estávamos agindo aleatoriamente em nome dos nossos próprios mandatos, ao contrário, estávamos outorgados pela Assembleia Legislativa”, explicou.

O niteroiense Douglas Gomes (PL), que presidia o expediente final durante o debate, não se furtou do tema: “já pensou se todo juíz quiser decidir como um parlamentar deve ou não trabalhar ou se ele deve ou não fiscalizar? Isso não é cabível e a população deve ficar ciente disso”.

Os deputados recorreram, na Procuradoria da Assembleia, à decisão da juíza Helenice Gonzaga Rangel Martins, da 3ª Vara Cível de Campos, que emitiu a limitar.

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