Eduardo Paes paga mico ao tentar emplacar Jaé

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Desde o início, o projeto foi marcado por atrasos e dificuldades operacionais, gerando insatisfação entre os usuários e críticas à administração municipal.

O cartão Jaé, lançado pela Prefeitura do Rio de Janeiro como a promessa de se tornar uma solução inovadora para o sistema de bilhetagem eletrônica, tem enfrentado uma série de problemas que colocam em xeque sua eficácia e também a capacidade de gestão do prefeito Eduardo Paes, que já pagou mico várias vezes por não  conseguir colocá-lo para funcionar.

Desde o início, o projeto foi marcado por atrasos e dificuldades operacionais, gerando insatisfação entre os usuários e críticas à administração municipal. Para os passageiros, a impressão é de que Eduardo Paes está tentando emplacar uma bilhetagem pior do que a que já existe.

Jaé pode gerar aumento nas passagens e demissão de trabalhadores a partir de fevereiro

Inicialmente previsto para substituir completamente o RioCard em julho de 2024, o prazo foi prorrogado diversas vezes, com a última previsão de implementação total sendo 1º de julho de 2025. Mas há dúvidas que a nova data seja respeitada.

Enquanto o Jaé segue emperrado,  o Rio Card Digital parece ter conquistado maior aceitação entre os usuários.

A transações online do RioCard cresceram 90% em um ano, com mais de 1,7 milhões de adesões. o número de viagens pagas via celular saltou de 1,8 milhão para 3,639 milhões em 2024.

Ao todo, mais de 110 mil passageiros utilizaram o Cartão Digital em ônibus, BRTs, trens, metrô e VLT no ano passado.

Com uma interface mais intuitiva e menos problemas operacionais, o sistema digital do RioCard conseguiu se estabelecer como uma alternativa eficiente, destacando ainda mais os desafios enfrentados pelo Jaé.

Muitos problemas e adiamentos

Entre os principais problemas do Jaé estão a falta de integração com o Bilhete Único Intermunicipal, dificuldades no cadastro e retirada do cartão, e falhas na validação de benefícios como gratuidade para idosos.

Além disso, questões judiciais envolvendo o consórcio responsável pela operação do Jaé e mudanças na estrutura societária da empresa responsável pelo sistema têm atrasado ainda mais o processo.

As implicações para Eduardo Paes são significativas. O fracasso do Jaé não apenas afeta a percepção pública de sua gestão, mas também levanta dúvidas sobre a capacidade da Prefeitura de implementar projetos complexos com eficiência.

O contraste entre o Jaé e o Rio Card Digital evidencia a importância de planejamento e execução eficazes em projetos públicos.

Enquanto um luta para se estabelecer, o outro já demonstra resultados concretos, reforçando a necessidade de ajustes urgentes para evitar que o Jaé se torne mais um exemplo de desperdício de recursos e oportunidades perdidas.

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