Pazuello apresenta lei para combater o preconceito contra os judeus

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Deputado federal quer equiparar a manifestação de ódio contra o Estado de Israel e a negação do Holocausto à prática do antissemitismo

Em tempos em que discursos exaltam grupos considerados terroristas como o Hamas em terras braslieiras, o deputado General Pazuello (PL-RJ) apresentou na Câmara Federal o Projeto de Lei 472/25 para combater o antissemitismo e promover a conscientização sobre o tema.

A proposta equipara à prática do antissemitismo a manifestação de ódio contra o Estado de Israel e a negação do Holocausto, evento em que cerca de seis milhões de judeus foram assassinados na Segunda Guerra Mundial.

Para isto, o projeto institui a nível nacional a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), a fim de ajudar na educação contra preconceitos relacionados ao povo judeu.

A IHRA define antissemitismo quando pessoas têm uma visão negativa específica dos judeus que pode levar a discriminação ou ataques a eles, seus bens, instituições comunitárias ou locais religiosos.

Pazuello explicou que muitos países já usam essa definição, e acredita que adotá-la no Brasil ajudará na educação contra preconceitos.

Maior dos muitos grupos militantes islâmicos da Palestina, o Hamas controlava a Faixa de Gaza desde 2007 e prega a destruição de Israel.

“O antissemitismo acusa frequentemente os judeus de conspirarem para prejudicar a humanidade e é utilizado, muitas vezes, para culpar os judeus pelas ‘coisas que correm mal'”, alerta o deputado.

Pazuello lembra que o preconceito no Brasil e fora do país “é expresso oralmente, por escrito, sob forma visual e através de ações, utilizando estereótipos sinistros e traços de personalidade negativos”.

E pior, leva a leva a ataques “físicos, morais e psicológicos” contra judeus e locais associados a eles, como edifícios, escolas, locais de culto e cemitérios, causando “medo e terror”.

Antes de ser votado pelos deputados e senadores, o projeto será analisado por comissões de Direitos Humanos e de Constituição e Justiça. Se aprovado, será um avanço na luta contra o antissemitismo e na defesa da igualdade e respeito no país.

 

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