A operação policial que resultou na morte de Thiago da Silva Folly, conhecido como TH, um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, representa um marco na luta contra o tráfico de drogas e a violência urbana. TH era apontado como liderança do Terceiro Comando Puro (TCP), facção criminosa que mantém aliança com o Bonde do Maluco (BDM) na Bahia, rival do Comando Vermellho (CV) na disputa por territórios em Salvador.
Um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, “TH da Maré” tinha 16 mandados de prisão e estava foragido há oito anos. O traficante, líder do Terceiro Comando Puro (TCP), estava escondido em um bunker na comunidade do Timbau, no Complexo da Maré, e foi localizado após meses de monitoramento por parte das forças de segurança.
TH acumulava uma extensa ficha criminal, incluindo homicídios de agentes de segurança, tráfico de drogas e roubo de cargas. Entre os crimes atribuídos a ele, destacam-se a morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami em 2014 e do soldado da Força Nacional Hélio Andrade em 2016. Além disso, ele foi apontado como responsável pelo assassinato de dois policiais militares em junho do ano passado.
O Baile da Disney
Segundo a polícia, TH era responsável pelo financiamento do Baile da Disney, uma das atrações mais famosas do tráfico no Rio, que era realizada toda semana no campo da Vila do João.
O evento araía multidões com shows de artistas populares, como o rapper Oruam, e a presença de celebridades, como a influenciadora Deolane Bezerra, que chegou a ser investigada após divulgar uma foto usando um colar em homenagem ao traficante.
Nos bailes, não era difícil ver bandidos armados com fuzis.
Casos como esses têm gerado um debate sobre o impacto do discurso progressista na percepção da criminalidade. Importantes setores da sociedade argumentam que a narrativa que vitimiza criminosos em detrimento da população contribui para a insegurança.
A influência da indústria cultural e de parte da mídia na construção dessa visão é frequentemente mencionada como um fator que pode enfraquecer o apoio às ações de combate ao crime.
Inteligência contra o crime
A ação que resultou na neutralização de TH foi conduzida pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar, demonstrando a eficácia do trabalho estratégico das forças de segurança.
O confronto foi intenso, levando à interdição de vias importantes da cidade, como as Linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil, mas terminou sem inocentes feridos.
O governador Cláudio Castro tem reforçado o investimento no combate à criminalidade, apesar dos desafios impostos por uma legislação que, segundo a sociedade, favorece a impunidade.
A operação contra TH evidencia o sucesso do governo do Estado no aprimoramento das políticas de segurança pública para garantir maior proteção à população e enfraquecer o poder das facções criminosas.
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Remando contra a maré
A operação que resultou na morte de Thiago Folly, o TH, reforça a importância do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. No entanto, o cenário da segurança pública enfrenta desafios adicionais, como a política de desencarceramento promovida pelo governo federal.
O programa “Pena Justa”, homologado pelo Supremo Tribunal Federal, busca reduzir a superlotação dos presídios mas é questionado por favorecer a impunidade e dificultar o trabalho das forças de segurança.
Diante desse contexto, o governador Cláudio Castro tem reforçado investimentos na segurança pública, buscando fortalecer o trabalho das forças policiais e garantir maior proteção à população.
A neutralização de criminosos como TH demonstra a necessidade de estratégias eficazes para conter a violência e impedir que facções criminosas continuem a ameaçar o Estado.