O Ministério Público do Estado (MPRJ) vai criar um núcleo para assessorar os promotores de Justiça no monitoramento do sistema prisional e isolamento das lideranças de facções criminosas.
A medida visa fortalecer ainda mais o combate ao crime organizado, muitas vezes controlado de dentro das cadeias. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Gestão Estratégica do órgão.
“É preciso maior controle das organizações criminosas dentro das unidades prisionais, assegurando o isolamento de lideranças”, destacou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.
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Está previsto ainda o incremento de soluções tecnológicas para a automação de processos internos com o uso de Inteligência Artificial.
Serão capacitados membros e assessores para a adoção da ferramenta Copilot Chat, com vistas a melhorar a eficiência e a produtividade.
A redução do tempo para análise das comunicações recebidas pela Ouvidoria também integra o plano de melhorias com o uso de IA.
Também é prioridade o fortalecimento das ações voltadas à população em situação de rua, tema que será desenvolvido junto ao Estado e municípios com o apoio de um grupo de trabalho.
O encontro do Conselho serviu para definir as diretrizes para o Plano Geral de Atuação (PGA) de 2025, que prevê ao todo 62 ações.
Participaram da reunião o chefe de gabinete, Guilherme Schueler; a subprocuradora-geral de Justiça de Planejamento Institucional, Andréa Amin; o subprocurador-geral de Justiça de Administração, Eduardo Lima Neto; o subprocurador-geral de Justiça de Atribuição Originária, Marcelo Marques; a subprocuradora-geral de Justiça de Direitos Humanos e Proteção à Vítima, Patrícia Mothé Glioche Béze; a subprocuradora-geral de Justiça de Recursos Constitucionais, Inês Andreiuolo; o subprocurador-geral de Justiça de Atuação Especializada, Claudio Varela; a assessora da Chefia de Gabinete e assessora Internacional, Carina Senna; a coordenadora de Planejamento Institucional, Claudia Condack; e a coordenadora de Modernização Organizacional, Elisa Fraga.
