PL da Guarda: PT leva esculacho e vaias de guardas municipais na Câmara

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Foi um dia de esculacho explícito ao PT na Câmara do Rio. Na sessão extraordinária desta terça (3) que antecedeu a votação do projeto que cria a Força de Segurança Municipal (FSM), o vereador Leonel de Esquerda (PT) subiu à tribuna para atacar a proposta e, de quebra, disparar contra a “extrema-direita”, “religião alheia” e até “projetos que culpabilizam vítimas de estupro”. O problema? A galeria, tomada por guardas municipais, respondeu com uma tempestade de vaias e gritos de “burro” e “lixo” direcionados ao petista.

Já reação da bancada do PL veio em bloco. Rafael Satiê foi enfático: “O vereador usa pauta identitária como ketchup, combina com tudo. Primeiro disse que a Guarda mataria preto e pobre. Agora, tenta salvar o projeto com emenda. É incoerência total”. O parlamentar cobrou que o PT assuma a aliança com o governo Paes e pare de se esconder atrás de discursos vazios.

O líder do PL, Rogério Amorim seguiu no mesmo tom: “Esse projeto não salva a Guarda. Ele a extingue. Vai criar uma força temporária, sem concurso, para contratar cabos eleitorais. A verdade é essa. O resto é falácia”.

Já Paulo Messina alertou para o impacto orçamentário da proposta: “Estamos falando de 400 milhões de reais, dito em reunião aqui nesta Casa, que serão usados em contratações terceirizadas. A promessa de que os vereadores vão emendar o texto é só para iludir. Eduardo Paes vai implementar apenas o que interessa para a eleição”.

O PT, que tentou vender coerência, entregou malabarismo ideológico e de quebra saiu vaiado. 

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