Em casa de ferreiro não se fala de espeto: quando o assunto é assessor, o silêncio vale mais que a máscara

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Menudos de Eduardo Paes que deixaram o trabalho para posar de máscara na galeria da Câmara são detonados por vereador do PL. "O PSD não tem moral pra falar de empregar bandido”, disparou

Enquanto alguns vereadores da base do prefeito faziam performance com máscaras no plenário da Câmara do Rio, em referência ao ex-assessor de Rogério Amorim (PL) envolvido num furto em Niterói, foi Paulo Messina (PL) quem cortou a encenação no meio: “O PSD não tem moral pra falar de empregar bandido”, disparou, citando a nomeação de Chiquinho Brazão, Jairinho e Alexandre Pinto em gestões do prefeito Eduardo Paes.

A fala veio na esteira da provocação do menudo 1 Diego Vaz, vereador licenciado e atual secretário de Conservação, que surgiu mascarado, debochando do caso. João Pires, secretário de Defesa do Consumidor e menudo 2, fez coro. Mas a encenação tropeça no próprio script: o ex-assessor foi exonerado no ato por Rogério Amorim, que reiterou sua postura de “tolerância zero” com crime e desvio de conduta. Já os aliados do prefeito, como bem lembrou Messina, mantêm um histórico nada discreto de leniência com figuras controversas — algumas delas até hoje na folha de pagamento da Prefeitura.

“Essa briga não é deles”, finalizou Messina, deixando claro que, para quem mora num palácio de cristal, sair atirando pedra pode ser uma péssima ideia.

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