Com a volta do pastor Luiz Carlos ao comando do Republicanos no Rio, uma coisa ficou clara: o partido retorna às suas origens — um projeto voltado, prioritariamente, para eleger deputados ligados à Igreja Universal.
Mas, se de um lado a ala religiosa comemora, do outro o Republicanos perde seu principal articulador político: o deputado federal Luciano Vieira. Ele recusou a vice-presidência da legenda no estado, função que chamou de “decorativa”, e agora cogita deixar o partido após não ter suas condições atendidas pela direção nacional.
Vieira, que tem trânsito privilegiado no Congresso e é um dos deputados mais próximos do presidente da Câmara, Hugo Motta, e transita como poucos em qualquer frente partidária.
Com a guinada, o Republicanos pode até manter sua base religiosa sólida, mas abre mão de ampliar sua inserção na elite da articulação política — justamente no momento em que os blocos começam a se mover de olho em 2026.