O candidato da Frente Ampla, deputado estadual Yuri Moura (PSOL) surpreende na corrida eleitoral para a Prefeitura de Petrópolis e está praticamente empatado na liderança com o presidente da Câmara Municipal, Hingo Hames (PP). É o que mostra pesquisa espontânea do Instituto Gerp, divulgada nesta quinta (5).
Com 8% das intenções de voto, Yuri Moura já morde o calcanhar de Hingo Hames (PP), que tem 13%, levando-se em conta a margem de erro, que é de 4,75%, prometendo tirá-lo em breve do páreo, ignorando o fato do adversário contar com o apoio do governador Cláudio Castro e do secretário estadual de Ambiente e Sustentabilidade Bernardo Rossi, que chegou a ser contato para concorrer.
Rossi foi o prefeito de Petrópolis com maior índice de rejeição e teve Hingo Hames como seu vice. Yuri, já deixou para trás, comendo poeira, o prefeito Rubens Bomtempo, que tenta a reeleição mas enfrenta a desaprovação de 50% dos eleitores. Pelo visto, a população da cidade não aguenta mais os mesmos nomes e Yuri Moura surge colocando-se como alternativa no cenário eleitoral.
“Não vejo com surpresa o nosso crescimento. A população de Petrópolis tá cansada da disputa entre dois grupos políticos que governam a cidade há décadas. Petrópolis me elegeu por duas vezes o mais votado e eu me dedico todos os dias para retribuir essa confiança. Minha candidatura é a do diálogo, sem acordinhos, e representa a verdadeira mudança, por isso, tem tido apoio de setores importantes e diversos da sociedade. Pessoas que querem uma cidade de oportunidades, do cuidado e resiliente”, diz Yuri Moura.
Na sequência estão Rubens Bomtempo com 5%, Eduardo do Blog com 4%, Leandro Sampaio com 1%, e Bernardo Santoro, Mustrangi e Leandro Azevedo, cada um com 0%. Outros candidatos somam 1%.
Ao todo, 67% dos entrevistados não souberam ou não responderam, o que mostra que ainda há muito chão a ser percorrido até o pleito e tempo de sobra para Yuri Moura crescer nas pesquisas.
Quem deve enfrentar um dos maiores obstáculos neste quesito é o prefeito Rubens Bomtempo. Ao todo, 33% classificaram sua gestão como péssima, 22% como ruim, 7% como regular para ruim e 14% como regular. Apenas 5% consideraram a administração regular para boa e 13% a avaliaram como boa.
Para a pesquisa, o Instituto Gerp realizou 500 entrevistas por telefone entre 26 e 29 de julho. A margem de erro é de 4,47% para mais ou para menos. O intervalo de confiança de 96,55%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número TRE 07232/24.