Reserva Biológica do Tinguá é oficialmente Patrimônio do Estado do Rio de Janeiro

Jefferson Lemos
A proposta, de autoria do deputado Carlinhos BNH (PP), agora aguarda sanção do governador Cláudio Castro (PL) (Divulgação)

Em uma vitória histórica para a preservação ambiental, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o projeto de lei 2134/2023, que confere à Reserva Biológica do Tinguá o título de Patrimônio Paisagístico, Turístico e Imaterial do Estado. A proposta é de autoria do deputado Carlinhos BNH (PP).

Guardião da biodiversidade e da água

Criada em 1989, a Reserva do Tinguá é um dos maiores tesouros ecológicos da Serra do Mar, com 26 mil hectares que se estendem por seis municípios: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis, Miguel Pereira, Queimados e Japeri. Reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera desde 1991, a área abriga espécies ameaçadas de extinção como o queixada, lobo-guará, gavião-pomba e a onça-parda.

Além da rica fauna e flora, o Tinguá desempenha papel estratégico no abastecimento hídrico da Baixada Fluminense, com 32 pontos de captação que garantem água para milhares de moradores.

Reconhecimento que fortalece a proteção

O novo status como patrimônio estadual reforça a importância da reserva não apenas como santuário ecológico, mas também como destino turístico e símbolo cultural. “A Reserva Biológica do Tinguá é um lugar encantador, repleto de natureza e beleza. Torná-la patrimônio é reconhecer sua relevância para toda a população fluminense”, afirmou o deputado Carlinhos BNH.

Com a aprovação, o Estado dá um passo decisivo na valorização e preservação de um dos seus maiores bens naturais.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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