Vereadores do Rio adiaram nesta terça (13), por três sessões, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 23/2018 que prevê o uso de armas de fogo no patrulhamento preventivo urbano da Guarda Municipal. A proposta, que seria votada em primeira discussão, garante aos agentes a capacitação e treinamento para a utilização do equipamento, bem como para o emprego de armas de menor potencial ofensivo.
Na justificativa, os níveis alarmantes da violência na capital carioca e o fato de Rio ser a única capital que ainda atua sem os equipamentos condizentes com suas atribuições institucionais de segurança pública.
Apesar da gravidade da situação, havia a possibilidade do projeto não ser aprovado devido à mobilização da esquerda, cuja militância ocupou as galerias e fez muita pressão aos gritos e xingamentos. Boa parte era composta de ambulantes que tiveram mercadorias apreendidas pela Guarda, ironicamente na gestão do prefeito Eduardo Paes, apoiado pela própria esquerda.
De acordo com o projeto, caberá à Guarda Municipal emitir carteira de identidade funcional aos seus agentes, com fé pública e validade em todo território nacional, fazendo constar a devida autorização do porte de arma de fogo.
A autoria é assinada por uma lista extensa que extrapola esta candidatura: Jones Moura, Carlos Bolsonaro, Italo Ciba, Zico Bacana, Eliseu Kessler, Otoni de Paula, Leandro LYra, Jair da Mendes Gomes, Val do Ceasa, Alexandre Isquierdo, Marcello Siciliano, Marcelo Arar, Wellington Dias, Carlo Caiado, Vera Lins, Dr. Gilberto, Felipe Michel, Professor Adalmir, Willian Coelho, João Ricardo e Cláudio Castro, hoje governador.