Acompanhado do deputado federal General Pazuello, o candidato do PL à prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, fez caminhada nesta quinta (19) na Central do Brasil, onde anunciou que pretende instalar 20 mil câmeras de alta tecnologia com inteligência artificial nas ruas e escolas da cidade já no primeiro ano de seu governo, a começar pela própria Central. As câmeras fazem parte de seu projeto Cidade Inteligente, que engloba o combate ao crime, o ordenamento urbano e o controle do trânsito no Rio.
A região não foi escolhida à toa. Ramagem citou a degradação urbana do local, o consumo de drogas, o comércio irregular e o acúmulo de lixo, além da presença de grande número de moradores de rua sem amparo da prefeitura.
Na Central do Brasil, Pazuello e Ramagem foram bem recepcionados por pessoas que ali passavam. Entre as pausas para os tradicionais cafezinhos cariocas em bares do centro da cidade, os bolsonaristas também conversaram com a imprensa.
“Nossa proposta é cumprir os contratos existentes e já no primeiro ano de mandato instalar 20 mil câmeras de monitoramento inteligente. Elas estarão nas principais vias e escolas, protegendo o cidadão carioca e auxiliando as forças de segurança na prevenção e elucidação de crimes”, disse o candidato do PL.
Mais cedo, Ramagem esteve com Pazuello no Encontro com os Candidatos à prefeitura do Rio, continuidade de evento promovido pelo Associação Comercial (ACRJ), que nesta quinta recebeu o candidato bolsonarista. Pazuello tem grande prestígio não só entre o povo na rua, mas também entre o empresariado. Não à toa foi o segundo deputado mais votado em todo o estado na eleição de 2022, conquistando 205 mil votos no Rio.
Na reunião, Ramagem apresentou à entidade seu Plano de Governo e respondeu às perguntas formuladas pelos Conselhos Empresariais.
O candidato destacou protagonismo que a prefeitura deve ter na área da segurança pública.
“Dizer que segurança pública não é responsabilidade da prefeitura é mentira. Nós temos, conosco, não só a guarda municipal, mas também outras questões que atravessam essa área, como os ambulantes, moradores de rua e os dependentes químicos. Todos são de responsabilidade da prefeitura”, explicou, acrescentando que a solução não é mágica.
“Vivemos em uma cidade sitiada. Temos que retomar esses locais, levando entes estaduais e federais. Acredito que, com a entrada da ordem pública e a retomada da pacificação, poderemos ver que ali estão todos os nossos talentos, um vulcão de possibilidades”, completou.