Todas as unidades de saúde do Estado do Rio podem ser obrigadas a disponibilizar soro antiofídico e outros imunobiológicos contra mordidas de animais peçonhentos. A determinação consta no Projeto de Lei 1.888/20, do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), aprovado nesta quinta (20) em primeira discussão.
A proposta, que recebeu elogios de parlamentares de diferentes correntes ideológicas, principalmente do interior, não deverá encontrar empecilho para ser aprovada também em segunda discussão, quando retornar à pauta.
Além do soro antiofídico, o texto cita nominalmente os seguintes imunobiológicos: soros antibotróbico, antielapínico, antiaracnídeo e antiescorpiônico. Essas soluções são utilizadas no tratamento decorrente de envenenamento por picada de cobra jararaca, cobra coral, aranhas e escorpiões.
Segundo dados do Instituto Butantan, os casos envolvendo ataques de animais peçonhentos aumentam em até 80% em épocas como o verão, de forte calor e muita chuva. “Dessa forma, o Legislativo deve agir no sentido de minimizar os riscos sofridos pela população e tornar mais acessível o remédio necessário para manutenção da vida das pessoas que sofreram a picada”, afirmou o presidente da Alerj.