Nova Política Estadual irá promover conscientização sobre os malefícios do uso excessivo de celulares

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Iniciativa inclui campanhas educativas em escolas e comunidades (Arquivo/EBC)

O estado do Rio poderá contar com um novo programa para educar e conscientizar os cidadãos fluminenses a respeito do mau uso de celular. A Política Estadual de Conscientização sobre os Malefícios do Uso Excessivo de Celulares está estabelecida no PL 4680/2025, de autoria do deputado estadual Arthur Monteiro (União Brasil), e tramita na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Uma das frentes de atuação da iniciativa será com campanhas educativas em escolas, comunidades e meios de comunicação sobre os efeitos do mau uso da tecnologia na saúde mental, seus impactos na produção de neurotransmissores e hormônios e suas consequências sociais e emocionais.

O autor do Projeto defende que seu objetivo é promover uma sociedade mais consciente e saudável. “Também é papel do estado estimular a conscientização sobre esse tema. Acreditamos que essa é uma forma de proteger a saúde e o bem-estar de todos, especialmente dos mais jovens”, justifica Monteiro.

Arthur Monteiro defende que seu objetivo é promover uma sociedade mais consciente e saudável

A proposta estabelece ainda que a Política deverá abordar os efeitos da exposição digital, como as comparações de jovens a estilos de vida fantasiosos. “O uso excessivo da tecnologia tem se tornado uma preocupação crescente em nossa sociedade, e a neurociência tem demonstrado que a interação constante com dispositivos móveis pode ter efeitos adversos significativos na saúde mental e física. Os números são alarmantes. Por isso, precisamos agir com urgência”, considerou o parlamentar.

De acordo com o Projeto de Lei, as Secretarias de Saúde e Educação do estado serão as responsáveis pela implementação e coordenação da iniciativa, e devem promover, dentre outras coisas, alternativas saudáveis ao uso dos celulares e a capacitação de educadores e profissionais de saúde para que possam abordar o tema de forma eficaz.

A proposta tramita entre as Comissões da Casa antes de ir à votação em Plenário.

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