O Senado Federal intensificou a pressão sobre o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), ao aprovar um novo convite para que ele esclareça o escândalo de fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O caso, que envolve descontos indevidos em aposentadorias e pensões, já resultou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ameaça a permanência de Lupi no cargo.
A ausência do ministro na audiência marcada para esta semana gerou críticas severas, especialmente da oposição, que acusa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de omissão diante das irregularidades.
O esquema, revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, movimentou cerca de R$ 6,3 bilhões, prejudicando milhões de aposentados.
O desgaste político para o governo Lula é evidente. A oposição utiliza o caso como ferramenta para minar ainda mais a credibilidade do governo.
A demora de Lupi em tomar providências contra as irregularidades, mesmo após alertas internos, alimenta as críticas e coloca o governo Lula em uma posição delicada.
O ministro é esperado na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado na próxima semana, onde deverá enfrentar questionamentos incisivos sobre sua atuação e as medidas adotadas para ressarcir os aposentados prejudicados.
A audiência de Lupi com os senadores deve ocorrer no dia 7.
O caso, que já se tornou um dos maiores escândalos da Previdência Social, promete continuar repercutindo no cenário político.