Conhecido pelos discursos duros e pelas falas em tom de enfrentamento, o vereador Poubel (PL) deixou de lado o estilo combativo nesta quinta (23) e emocionou o plenário da Câmara do Rio ao falar da perda da mãe, Ednéa Poubel, falecida na semana passada.
Foi direto, sem ler nada, como sempre faz. Só que, dessa vez, sem ataque ou provocação — apenas um testemunho de amor. Disse que não precisava prestar homenagem agora, porque já havia homenageado a mãe em vida. E se disse em paz por ter vivido cada etapa da vida dela “honrando pai e mãe”, como ensinava a Bíblia.
Aos colegas, deixou um recado: “Ame enquanto há tempo. Hoje, se eu quiser amar a minha mãe, eu não tenho mais como.” Pediu um minuto de silêncio — que foi concedido — e, antes disso, pediu que todos ficassem de pé para aplaudir não a ele, mas a Jesus. E todos aplaudiram.
Poubel, que normalmente é o alvo de vaias nas galerias, desta vez foi recebido com respeito e silêncio. Um silêncio que disse tudo.