Se há algo que realmente incomoda o deputado Renan Jordy (PL), é ver solidariedade sendo direcionada a alguém que ele não considera merecedor.
Durante a sessão desta quarta-feira (28) na Alerj, ele não se conteve diante do apoio dos colegas de esquerda à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que abandonou uma audiência no Congresso após ser alvo de insultos.
Sem economizar nas palavras, Jordy disse que, sob a gestão da ministra, o Brasil atravessou um dos períodos mais sombrios para o meio ambiente.
O deputado lembrou que as queimadas e desmatamento cresceram nos últimos anos, sem qualquer alarde por parte de artistas, ambientalistas ou da imprensa—que aparentemente tiraram férias prolongadas da indignação seletiva após a eleição de Lula.
Como se não bastasse, o deputado criticou o que considerou um gasto milionário de Marina Silva com viagens pelo país e pelo mundo, que teriam ultrapassado R$ 27 milhões.
“Em meio a essa chuva de solidariedade a alguém que não respeita nem o meio ambiente nem o erário, minha solidariedade vai para o povo brasileiro, em especial aos aposentados, que tiveram R$ 6 bilhões surrupiados de suas contas por este desgoverno Lula”, declarou Jordy, deixando claro que suas preocupações miram outros alvos.
E, sem perder o ritmo, também disparou contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad:
“Ontem, o Haddad veio dizer que deu ordem para sequestrar bens e dinheiro dos envolvidos. De que adianta agora querer bloquear contas que não têm mais dinheiro?”
Um comentário que levanta a questão: será que Haddad está jogando um jogo de polícia e ladrão onde o ladrão já escapou há tempos?