Em guerra contra organizações criminosas e ao terrorismo, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou logo que assumiu uma ordem executiva na qual classifica cartéis de drogas, sem especificar quais, como organizações terroristas estrangeiras.
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A relação dos cartéis que ganharão o rótulo de terroristas só deve ficar pronta em duas semanas, mas embora não haja confirmação oficial, há uma expectativa no Brasil, entre conservadores, pela inclusão de organizações criminosas como o Comando Vermelho (CV) do Rio e o PCC de São Paulo na lista. Ambas as facções criminosas têm características técnicas similares aos dos cartéis, agindo com violência e ocupando território, onde impõe um governo paralelo.
No Rio, o CV já começou a adotar, por exemplo a estratégia terrorista de usar civis como escudo humano, atirando nas pessoas para fazer as forças de segurança recuarem, como ocorreu em outubro passado na Av. Brasil, quando três pessoas foram mortas.
Equipadas com armamentos de guerra como fuzis, as facções criminosas do Rio e SP não se limitam a comercializar drogas. CV e PCC cobram da população taxas pelo transporte, gás, TV a cabo, internet e outros serviços nos territórios ocupados, além de extorquirem dinheiro de empresas, sempre com uso de extrema violência.
Também desafiam o Estado de direito executando agentes de segurança com requintes de crueldade, assim como fazem com seus desafetos e mesmo com moradores que são submetidos à tortura perante tribunais paralelos. Por fim, diversificam cada vez mais suas atividades criminosas, promovendo lavagem de dinheiro e influenciando a política.
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