A escalada da violência que assola o país não poupa nem o Distrito Federal. A morte de um jovem de 22 anos, assassinado a golpes de chave de fenda por bandidos que queriam roubar sua bicicleta, deixou a Brasília em pânico expôs a impunidade. Dois criminosos foram presos e um fugiu.
Mas entre os detidos está um menor de 14 anos, que em pouco tempo estará de novo nas ruas para cometer crimes, o que aumenta a sensação de insegurança entre a população.
Em 2023, o Distrito Federal registrou 347 homicídios, segundo dados do Atlas da Violência 2025.
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Crime brutal deixa DF em pânico
Apesar do Distrito Federal aparecer como o segundo local mais seguro do país no último levantamento divulgado, não é essa a sensação percebida pela população, que reclama de frequentes casos de estupro e assaltos, como o e Marcus Vinícius Paulino Candeira da Silva, de apenas 22 anos, que no último sábado perdeu a vida de forma brutal em Santa Maria, na divisa com Goiás.
O jovem foi atacado por três criminosos que tentavam roubar sua bicicleta. Ao reagir, foi golpeado diversas vezes no peito com uma chave de fenda.
O crime, que chocou a população, escancara a banalização da vida e a impunidade que parece imperar nas ruas. Dois suspeitos foram detidos no mesmo dia, entre eles um menor de 14 anos, que foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente. O terceiro envolvido segue foragido.
Legislação ultrapassada alimenta violência
A legislação brasileira, frequentemente criticada por sua leniência em casos envolvendo menores infratores, mais uma vez levanta debates sobre a necessidade de reformas.
O adolescente detido, amparado por leis que garantem penas mais brandas, poderá estar de volta às ruas em pouco tempo, reacendendo o temor de que novos crimes sejam cometidos sem consequências severas.
O caso está sendo investigado como latrocínio — roubo seguido de morte — pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Enquanto isso, familiares e amigos de Marcus Vinícius lamentam a perda precoce de um jovem que teve sua vida interrompida por criminosos que, por uma bicicleta, não hesitaram em matar.
