Comissão do Senado aprova porte de arma de fogo para advogados

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Autor da proposta, Flávio Bolsonaro argumenta que os advogados, por lidar com disputas jurídicas envolvendo questões delicadas, podem desagradar seus clientes ou as partes contrárias, sendo muitas vezes alvos de ameaças (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado acaba de aprovar nesta terça (8) o PL 2.734/2021, que autoriza o porte de arma de fogo a advogados para defesa pessoal. A proposta é de autoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da comissão e contou com parecer favorável do relator da matéria, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

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O texto prevê alterações no Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 1994) e no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003) para incluir em ambos o direito de advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) portarem arma de fogo para defesa pessoal. Também prevê que caberá ao Conselho Federal da OAB a futura regulamentação desse direito.

Na justificação do projeto, Flávio Bolsonaro argumenta que os advogados, por lidar com disputas jurídicas envolvendo questões delicadas como liberdade, família e patrimônio, podem desagradar seus clientes ou as partes contrárias, sendo muitas vezes alvos de ameaças.

Ele afirma que, entre 2016 e 2019, 80 advogados foram assassinados no Brasil. “Nessas situações, o porte de arma de fogo daria ao advogado uma chance de se defender de uma injusta agressão e de tentar salvar sua vida”, diz.

Relator da matéria, Alessandro Vieira defende a aprovação da proposta na forma de um substitutivo (texto alternativo). Seu relatório concilia o projeto de Flávio Bolsonaro com outro, o PL 2.530/2024, do senador Cleitinho (Republicanos-MG), que trata do mesmo assunto.

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