Flávio Bolsonaro lidera aprovação de projeto que legaliza armas e armadilhas contra invasão de domicílio

Jefferson Lemos
“Aquele que tem o seu domicílio invadido, ao repelir com força letal a invasão, estará protegendo não apenas o patrimônio, mas principalmente a vida das pessoas que ali se encontram”, afirmou Flávio Bolsonaro (Arquivo/Agência Senado)

📰 Em um momento em que a segurança pública domina as preocupações dos brasileiros, a Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) um projeto de lei que amplia significativamente o conceito de legítima defesa, autorizando o uso de força letal — além de armas e armadilhas — contra invasores de propriedades privadas.

💥 Relatoria de Flávio Bolsonaro dá fôlego à proposta

Com relatoria e defesa contundente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da CSP, o PL 748/2024 altera o Código Penal para considerar legítima defesa o uso de armas de fogo, cães de guarda, cercas elétricas, arames farpados e até armadilhas físicas contra quem invadir residências, imóveis ou veículos — sejam próprios ou de terceiros. A proposta também prevê que o proprietário (ou um terceiro) fique isento de responsabilidade civil ou criminal por eventuais danos ou mortes do invasor.

“Aquele que tem o seu domicílio invadido, ao repelir com força letal a invasão, estará protegendo não apenas o patrimônio, mas principalmente a vida das pessoas que ali se encontram”, afirmou Flávio, acrescentando que o projeto “dá mais segurança jurídica para quem usa arma de fogo pra se defender.”

📈 Violência em alta e temor social pavimentam caminho

A iniciativa avança no Senado justamente em um cenário de escalada da violência urbana no Brasil, tema que lidera as preocupações da população segundo recentes pesquisas de opinião. O autor da proposta, senador Wilder Morais (PL-GO), argumenta que “ao invadir uma propriedade, o criminoso já se presume armado e com intenção perigosa”, o que justificaria a resposta letal imediata.

🧱 Barreiras armadas e legalizadas

O texto permite o uso de dispositivos físicos para a defesa da propriedade, como cacos de vidro em muros e cercas eletrificadas. Segundo os defensores do projeto, tais medidas reforçam a inviolabilidade do lar diante da ineficiência do Estado em garantir segurança.

⚖️ Próximos passos

Aprovado na CSP, o projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde deve enfrentar resistência de setores preocupados com a banalização da violência e os riscos de tragédias envolvendo terceiros inocentes.

Violência assusta e se mantém como maior temor dos brasileiros sob o governo Lula

Compartilhe Este Artigo
Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress