Um dos traficantes mais procurados pela polícia, TH da Maré, neutralizado pela polícia nesta terça-feira (13) era dono de uma extensa ficha criminal, literalmente.
Durante uma coletiva de imprensa para detalhar a ação policial que colocou um ponto final em sua carreira de crimes, o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, se levantou e mostrou a ficha de TH. Veja o vídeo: Instagram
A folha impressa tinha 5 metros de comprimento. O criminoso acumulava 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto.
O caso reacende o debate sobre a impunidade no país e a necessidade de endurecimento das leis para coibir a criminalidade.
Segundo a polícia, ao longo dos anos, “TH” cometeu uma série de crimes, incluindo tráfico de drogas, homicídios e associação criminosa.
Apesar de sua longa ficha, conseguiu permanecer em liberdade devido a lacunas legais e decisões judiciais que favoreceram sua soltura.
Alimentadas pela impunidade, facções criminosas dominam cada vez mais serviços no Brasil
Especialistas apontam que a legislação atual, considerada por muitos como ultrapassada, contribui para a dificuldade em manter criminosos reincidentes atrás das grades.
Recentemente, iniciativas para tornar a legislação mais rígida têm ganhado força. Projetos de lei discutem o endurecimento das penas para traficantes e a revisão dos benefícios concedidos a criminosos reincidentes.
Além disso, medidas como a ampliação do uso de tornozeleiras eletrônicas e a restrição de progressão de pena para crimes hediondos estão sendo debatidas no Congresso.
Impunidade faz assalto virar profissão e alimenta latrocínio
Por outro lado, a política de desencarceramento do governo Lula têm recebido cada vez mais repúdio da população, que argumenta que, em casos como o de “TH”, essa política acaba favorecendo a impunidade e permitindo que criminosos perigosos permaneçam soltos por mais tempo.
Enquanto a população clama por mais segurança, a polícia segue enxugando gelo até conseguir garantir que criminosos de alta periculosidade não voltem às ruas.